Sinédoque

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Milton Alfaiate

Alfaiataria // Arquitetura

Este é um projeto de escuta. Personagens singulares misturam suas histórias pessoais a dos lugares únicos onde trabalham. O que você verá a seguir são pequenos cenários inventados a partir de fotografia documental, esses áudios e algumas criações digitais.

Perdi as contas de quantas vezes visitei a Galeria Metrópole desde que mudei para São Paulo na tentativa de encontrar um cenário que representasse a vida burocrática paulistana com uma estética atemporal, monocromática e brasileira.

Obviamente um ícone da arquitetura modernista, chamo de atemporal, pois o modernismo brasileiro me parece um daqueles ícones culturais indiscutíveis, assim como o futebol, a bossa nova e o carnaval.

No entanto, falar de arquitetura é senso comum hoje nesse espaço que virou um polo de escritórios de design e mobiliário, porém um dos estabelecimentos que há mais tempo se sustenta nesse espaço é o Milton Alfaiate, que constrói sua obra através de materiais completamente diferentes dos seus vizinhos arquitetos.

Esse é um episódio fragmentado, assim como os moldes que Seu Milton utiliza para criar suas peças. É uma releitura da Galeria, inspirada pelo trabalho de um outro grande profissional. Uma homenagem a um universo preto e branco, que vai além do terno e da camisa, que estrutura golas, costura linhas e mistura texturas tão atemporais quanto as da Metrópole.

1. Alfaite para sobreviver.

4. É uma cachaça.

6. Subindo aos poucos.

8. Todo mundo elogiou.

10. Chegando na Galeria Metrópole.

12. Mudando com a moda.

14. E para as mulheres?

16. Os materiais mais cobiçados

17. Homens que conservavam.

18. E a próxima geração?

2. Não é minha praia.

3. Sou muito fechado.

5. Mais de 2000 alfaiates.

7. Quantos dias?

9. O costureiro e o alfaiate.

11. A frequência antigamente.

13. A chegada dos estilistas.

15. Conservadores versus extravagantes.

Ficha Técnica:

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